sábado, março 25, 2006

Um medo de morrer meus pés esfriava.
Noite alta.Ante o telúricorecorte,
Na diuturna discórdia,a equórea coorte
Atordoadoramente ribombava!

Eu, ególatra cético,cismava
Em meu destino!...O vento estava forte
E aquela matemática da Morte
Com os seus números negros,me assombrava!

Mas a alga usufrutuária dos oceanos
E os malacopterígios subraquianos
Que um castigo de espécie emudeceu,

No eterno horror das convulções marítimas
Pareciam também corpos de vítimas
Condenados à Morte,assim como eu!

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